Profissionais e estudantes da Saúde se unem para tratar Pé Diabético

Segunda edição do Curso de Atenção Integral ao Paciente de Pé Diabético foi promovida pela UEA neste fim de semana

Com o objetivo de diminuir o número de amputações de pés diabéticos no Estado, a Universidade do Estado Amazonas (UEA) reuniu durante dois dias, no último final de semana, profissionais das áreas de Ortopedia, Enfermagem, Infectologia, cirurgiões vasculares, clínicos e residentes na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA), no 2º Curso de Atenção Integral ao Paciente Portador de Pé Diabético e Úlcera Varicosa.

De acordo com o reitor da UEA e coordenador do curso, Cleinaldo Costa, é de extrema importância a união das instituições de saúde do Amazonas para intensificar o estudo sobre o pé diabético. “É preciso envolver a comunidade e todos nós da área de Saúde, que temos interesse e trabalhamos com o pé diabético e a eventual úlcera, em um cenário mais amplo organizado para tratar dessa doença. Colocar a assistência a favor disso, de forma inteligente, e a academia para que todos nós possamos trabalhar juntos. Imaginem qual seria o bem para a população?”, questionou.

Para este curso, a UEA trouxe dois professores de referência internacional para capacitar os profissionais e estudantes de diversas áreas da saúde do Amazonas, com uma programação dividida em duas etapas: aulas teóricas e oficinas práticas, com atendimento inclusive à pacientes no Hospital Adriano Jorge.

O Dr. Guilherme Pitta, da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, Escola de Ciências Médicas de Alagoas (UNCISAL) apresentou o programa “Fecha Feridas”, que está mostrando bons resultados em seu estado. “Temos um programa informativo que é o curso de classificar o risco da ferida tanto da úlcera quanto do pé diabético para sabermos prevenir e tratar, e essa é a primeira fase. A segunda, a gente ensina os principais programas terapêuticos, que são procedimentos simples em diagnosticar a ferida e tratar”.

Segundo o Dr. Jackson Caiafa, do Hospital Federal dos Servidores do Estado no Rio de Janeiro, existe um grande problema da não aplicação dos estudos sobre o pé diabético nos serviços de saúde. “Aqui no Amazonas está mudando. O próprio reitor está fazendo um esforço extraordinário e o atual secretário de Saúde também, em trazer a ideia de que é uma doença diferenciada, no sentido da gravidade e da frequência, e que merece uma linha especial de cuidados”, explanou o médico.

O diretor de ensino e pesquisa do Hospital Adriano, Jorge Diego Carvalho, apontou a importância da prevenção e da educação na pesquisa do pé diabético. “Tenho acompanhado, ao longo desses anos junto com o Prof. Cleinaldo, o ambulatório de cirurgia vascular e do tratamento do pé diabético na nossa instituição, e esse esforço coletivo em tentar dar a reposta a esse problema de saúde pública. Nós do Hospital Adriano Jorge, a diretoria de ensino e pesquisa e a UEA nos esforçamos na formação de profissionais com essa capacidade específica”, finalizou.

FOTOS: Joelma Sanmelo / Ascom UEA

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