Indústria de mineração deve começar a operar em até quatro anos em Autazes

O titular da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Daniel Borges, e o presidente da Empresa Potássio do Brasil (EPB), Adriano Espeschit, reuniram-se, nesta quarta-feira (17/07), para alinhar propostas em torno de um Termo de Cooperação Técnica (TCT) que assegure benefícios sociais às comunidades do Rio Madeira, mais precisamente no município de Autazes (distante a 113 quilômetros de Manaus), onde grupo será instalado.
Entre as propostas discutidas acerca dos benefícios sociais consta a aquisição de terras para utilização em culturas com potencial econômico. Essa e outras propostas foram abordadas durante a reunião e devem ser sistematizadas em um TCT, que vai levar desenvolvimento às comunidades e tribos indígenas da etnia mura, nativos da região.
Uma das garantias da Empresa Potássio do Brasil, assumida publicaente, é que de toda a mão de obra a ser utilizada na indústria de exploração de Silvinita para a produção do mineral, 80% será amazonenses, de preferência oriundos daquela região de Autazes, o que por si só abre um leque de oportunidades em capacitação e ocupação de postos de trabalho.

De acordo o secretário Daniel Borges, o desenvolvimento do setor primário é uma prioridade do governador Wilson Lima e tem na exploração da Silvinita de Autazes um de seus grandes vetores. “O Governo do Amazonas apoia o projeto a exploração do potássio de Autazes com grande entusiasmo, entendendo que a demanda nacional por esse mineral é grande e permanente”, disse Borges
Para o titular da Sepror, os investimentos em Autazes vão levar benefícios a milhares de pessoas daquela região. “A implantação dessa estrutura no interior do nosso estado vai abrir novas oportunidades de trabalho”, observou. Com a instalação do grupo, destacou Borges, haverá a criação de novas empresas para fornecimento de serviços e produtos , como por exemplo o fardamento e alimentação a serem consumidos pelos milhares de funcionários que atuarão na EPB.
“A Potássio do Brasil começou a investir no Amazonas em 2016 e já temos delineados diversos projetos que trarão desenvolvimento sustentável a essa região, mesmo antes do funcionamento da indústria de mineração da Silvinita”, disse Adriano Espeschit.
O presidente da EPB destaca que a integração com órgãos do governo é essencial. “Além dos licenciamentos e autorização, estamos buscando atores como a Sepror, para sermos o mais assertivos possíveis quanto às necessidades das comunidades e a forma correta de chegar à elas”, detalhou Adriano Espeschit.
Já em parceria com outras instituições a EPB colocou em prática outros projetos. Com a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), colocou em funcionamento dois viveiros de mudas de árvores nativas que já produziram dezenas de milhares de árvores e tendo no corpo funcional, dois indígenas, que sozinhos plantaram pelo menos 60 mil árvores em áreas desmatadas e degradadas, contribuindo significativamente com a restauração da camada verde acima do solo.
Uma das garantias da Empresa Potássio do Brasil é a que, de toda a mão de obra a ser utilizada na indústria de exploração de Silvinita para a produção do potássio, será 80% amazonenses, de preferência oriundos daquela região de Autazes, o que por si só abre um leque de oportunidades em capacitação e ocupação de postos de trabalho.

Fotos: Isaac Maia / Sepror

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