Auxílio Estadual é considerado o maior programa de transferência de renda do Amazonas

Nesta quinta-feira (17/10) é celebrado o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza expandindo as vozes e defendendo soluções para acabar com o problema. No Amazonas, o Auxílio Estadual assume um papel importante para garantir dignidade a 300 mil famílias com o pagamento de R$ 150 mensais.

Considerado o maior programa de transferência de renda da história do Amazonas, o Auxílio Estadual foi criado em 2021, por meio da Lei nº 5.665, para combater o ciclo de pobreza do estado, e assim garantir uma melhor qualidade de vida para a população.

O programa é coordenado e administrado pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e atende 300 mil famílias em situação de vulnerabilidade social em todo o Amazonas. São 158 mil beneficiários na capital e 142 mil no interior.

A secretária da Seas, Kely Patrícia, destaca que a criação deste programa reflete o compromisso do Governo do Estado para a erradicação da pobreza e afirma que o Auxílio Estadual faz total diferença na vida da população.

“O Auxílio Estadual não apenas oferece suporte financeiro às famílias mais vulneráveis do Amazonas, mas também demonstra o compromisso do Governo do Estado com a inclusão e a erradicação da pobreza. Por meio do programa, conseguimos garantir que milhares de famílias tenham acesso a recursos essenciais, promovendo dignidade e oportunidades”, afirma Kely Patrícia.

De acordo com a Diretora do Departamento de Proteção Social Básica (DPSB/Seas), Laudenise Oliveira, os programas de transferência de renda são considerados políticas públicas importantes para a diminuição da pobreza no Brasil. Ela destaca, ainda, a iniciativa do Governo do Amazonas na criação do Auxílio Estadual como forma de minimizar o problema.

“Reconhecemos a importância do programa Auxílio Estadual, do Governo do Estado, para a erradicação da pobreza no Amazonas, desvelados através dos impactos positivos dos programas de transferência de renda e a capacidade de levar à superação da pobreza intergeracional em conjunto com o trabalho de monitoramento e inclusão em outros programas e projetos”, disse Laudenise.

Dignidade

O programa garante o apoio necessário para o sustento de pessoas em situação de vulnerabilidade social como é o caso da dona de casa Cínthia Araújo, de 45 anos, que tem duas filhas menores de idade.

Cínthia é uma das 270 mil mulheres chefes de família que recebem o valor mensal do Governo do Estado. Segundo ela, as despesas com alimentação são altas e o benefício é crucial para sua sobrevivência, já que no caso dela, o auxílio é sua principal fonte de renda.

“Com a ajuda do auxílio, eu consigo fazer as compras necessárias para garantir o alimento das minhas filhas. E se não fosse por essa ajuda, não sei o que eu faria, tem me ajudado bastante! Que Deus abençoe o governador como ele abençoou minha família”, afirmou Cínthia.

Monitoramento

Além de receber o pagamento mensal de R$ 150, as famílias beneficiárias do auxílio também recebem um monitoramento para acompanhamento. Esse trabalho é feito pela equipe do Projeto Psico + Social, visando dar maior assistência e promover acesso dos beneficiários e familiares às políticas públicas do estado, seja fazendo encaminhamentos ou orientando.

“Para além de permitir um giro de capital mensal para o estado de R$ 45 milhões, o programa também realiza o monitoramento das famílias beneficiadas com acompanhamento de suas demandas, incentivo a qualificação profissional, encaminhamento ao SINE, contribuindo para o aumento do chamado capital humano”, ressalta Laudenise.

FOTOS: Kerolyn Leigue/Seas

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