Foi realizada na sexta-feira (12/4), na Escola Superior de Saúde (ESA), uma reunião técnica entre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Ministério da Saúde (MS), Hospital Sírio Libanês (HSL), Secretaria de Estado de Saúde (Susam) e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para o lançamento do projeto Regula+Brasil por meio do Núcleo Telessaúde Estadual do Amazonas.
A Gerente de Projeto do Núcleo Telessaúde do Amazonas, Profa. Waldeyde Magalhães relata que a UEA terá participação no projeto Regula+Brasil na região Norte. “A UEA foi procurada pelo Ministério da Saúde e pelo Hospital Sírio Libanês para participar da implantação do projeto Regula+Brasil no Amazonas. A equipe do Sírio Libanês está conosco fazendo reuniões técnicas com os parceiros envolvidos, Semsa e Susam”, ressaltou Magalhães.
De acordo com ela, o sistema já está operante no Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, e está em definição de uma capital no Nordeste. “É um projeto muito interessante, que terá contribuição das instituições. Os resultados serão bem produtivos”.
Segundo o coordenador de Telessaúde do HSL, Rodrigo de Souza, o sistema Regula+Brasil atuará na saúde com foco na atenção primária, secundária e na regulação, ocasionando um grande impacto para o usuário que vai chegar mais rápido no especialista ou vai ter a sua necessidade atendida rapidamente.
Souza explica que os médicos, principalmente do interior do Amazonas, poderão consultar especialistas do Hospital Sírio Libanês para orientações, além do manejo dos pacientes sem precisar encaminhar para um especialista. “Nós dispomos de um serviço que faz regulação de filas de espera de encaminhamento da atenção básica para atenção especializada e qualifica os profissionais da atenção primária no sentido de melhorar os encaminhamentos, para que os usuários cheguem mais rápido ao médico especialista”, finalizou.
Sobre o Regula+Brasil – Com o objetivo de reduzir as filas de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde lançou o programa Regula+Brasil para Manaus, outras três capitais brasileiras e o Distrito Federal. A iniciativa vai permitir a expansão do programa Telessaúde Brasil Redes, com foco na telerregulação.
FOTOS: Carol Givoni / Ascom UEA
