O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM) ampliou para mais 30 leitos e transformou a Maternidade Ana Braga em modelo de gestão do atendimento às grávidas amazonenses na pandemia de Covid-19. A ampliação faz parte da reestruturação da rede materno-infantil do Estado, contemplada no programa Saúde Amazonas, por meio do projeto “Renasce Amazonas – Maternidades”.
Definida como unidade de referência no Plano de Contingência Estadual para o Recrudescimento da Covid-19 no Período Sazonal da Síndrome Respiratória Aguda Grave, a maternidade foi ampliada em tempo recorde e ajustou seu atendimento com portas de entrada diferenciadas para as grávidas com Covid-19 e as não Covid. As obras realizadas permitiram também a separação dos leitos e do fluxo interno de pacientes.
A maternidade, que é a maior do Amazonas, encerra o primeiro trimestre do ano ampliando os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), de quatro para 10 leitos. “Essa ampliação nos ajudou a melhorar nosso atendimento e a salvar mais pacientes, aumentando as chances de recuperação das mães e seus bebês recém-nascidos”, observa a diretora da unidade, Rosiene Lobo.
A diretora conta que os avanços alcançados foram fundamentais para o enfrentamento da Covid-19 e atendimento às mulheres que passaram pela unidade de saúde neste período e ficarão como legado para a rede materno-infantil.
“Seguimos as orientações do Governo e da Secretaria de Saúde de empenhar todos os esforços no atendimento qualificado e na disponibilidade de atendimento para as mães que por aqui passam diariamente. É uma média de 5 mil partos mensais, e com a pandemia precisávamos tratar de forma específica, rápida e eficiente cada caso”, destacou a diretora Rosiene.
Além de seis leitos de UTI, foram implantados mais 20 leitos clínicos e quatro leitos pós-anestésicos. A unidade possui uma “Sala Rosa” exclusiva ao atendimento de grávidas e pacientes infectadas com a Covid-19.
Separação de pacientes – A maternidade Ana Braga adota critérios de separação das pacientes infectadas com a Covid-19 das pacientes não infectadas. Para isso, foi necessário criar o Centro Cirúrgico Covid e não Covid, com salas cirúrgicas para parto cesariana, parto normal e mais três leitos de Centro de Recuperação Pós-Anestésico (CRPA). Além disso, foi realizada a separação de acesso às dependências da maternidade com entrada específica para pacientes com Covid.
“Nosso trabalho é focado em garantir que mãe e filhos sejam atendidos dentro dos critérios de qualidade e possamos salvar vidas, principalmente das mães infectadas pela Covid-19. Para isso seguimos com nossa rotina de estar preparados para qualquer circunstância que possa vir a agravar no futuro”, destacou a diretora.
Carta de serviços – A Ana Braga é uma maternidade de atendimento de urgência e emergência obstétrica e neonatal que atende gestantes de risco habitual e de alto risco. A maternidade abriga um Banco de Leite Humano para atender mães que não conseguem gerar o próprio leite do filho. O Banco faz parte de uma estratégia para a redução da mortalidade neonatal no estado.
FOTO: Divulgação/SES-AM