O movimento que abre espaço à cultura das minorias se une à Universidade Federal do Amazonas em um seminário que se inicia nesta quarta-feira (15/11)

Um movimento que fortalece a cultura popular e dá notoriedade aos povos invisibilizados. O “Amyipaguana – Diálogos Culturais”, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, engaja esta proposta e, neste ano, celebra a sua quarta edição em parceria com o I Seminário de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

As atividades iniciam nesta quarta-feira (15/11), a partir das 18h, com uma oficina de capoeira, no Teatro Gebes Medeiros, na avenida Eduardo Ribeiro, antigo Ideal Clube, no Centro. A entrada é gratuita.

Segundo o secretário executivo de Cultura do estado, Luiz Carlos Bonates, as ideias e propostas do Amyipaguana em consonância com a linha de atuação do evento acadêmico, e a participação de representantes dos órgãos municipais, abre um espaço de discussões para impulsionar a cultura afro-brasileira na região amazônica. “Precisamos discutir cada vez mais, aprofundar essa discussão, as ações para dar visibilidade a esse etos da cultura brasileira, que é o povo. Acredito que são os primeiros passos para criação de uma política pública que será levada em frente pelas próximas gestões”, acredita Bonates.

Como parte da programação, o secretário pontua as palestras sobre as necessidades do negro na Amazônia e no Brasil e outras atividades com a mesma abordagem. “Destaque para um grande pensador negro que é o Muniz Sodré, que dará uma palestra online sobre racismo e identidade. Além do documentário ‘Môa, África Raiz Mãe’. O Môa foi assassinado por causa de discussão política, em 2018, e tem uma representação muito grande para a cultura negra”, disse o secretário, também idealizador do movimento Amyipaguana.

Programação

Na sexta-feira (17/11), a partir das 18h, no auditório Rio Solimões da Ufam, a programação traz a palestra “As culturas negro-africanas e suas sonoridades”. Neste mesmo dia acontece o lançamento do livro “Sons de África e da Diáspora Atlântica – história, musicologia e interface”, de Josivaldo Pires de Oliveira (Bel Pires).

No sábado (18/11), às 18h30, o Cineteatro Guarany, na avenida Sete de Setembro, anexo ao Palácio Rio Negro, no Centro, recebe o lançamento do filme “Môa, Raiz Afro Mãe”, que reúne um elenco formado por Gilberto Gil, Letieres Leite, Lazzo Matumbi e Fabiana Cozza.

A programação do seminário encerra na terça-feira (21/11) com a palestra online “Identidade e Racismo” do professor Muniz Sodré, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A palestra será transmitida às 14h (horário Manaus) no Canal do Youtube da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua).

A programação completa e inscrições estão disponível no link
https://doity.com.br/i-seminario-de-estudos-afro-brasileiros-da-universidade-federal-do-amazonas

Fotos: Arquivo (Divulgação)

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