O Amazonas reduziu os indicadores de mortes violentas no primeiro trimestre de 2019 impulsionado pelas novas estratégias determinadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). Em todo o estado, os registros de homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte acumularam queda de 5,2% entre janeiro e março.

No primeiro trimestre, foram registrados 234 crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte no Amazonas, contra 247 casos do mesmo período de 2018. Esses três tipos de crimes são classificados como Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).

Segundo o secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, a redução é resultado das ações desencadeadas pela pasta. A determinação do governador Wilson Lima foi intensificar o policiamento e ampliar as operações de inteligência. Até a semana passada, foram realizadas onze operações pelas Polícias Militar e Civil em todo o Estado.

Em fevereiro, Bonates, determinou que as polícias realizassem a operação “Pronta Resposta”, específica para combater ao homicídio. Na ocasião, foram presas 52 pessoas, a maioria por crimes como homicídio, latrocínio e tráfico de drogas. Semana passada, a Polícia Civil deflagrou outra operação focada nesse tipo de crime. Durante a operação Nero, a DEHS, com apoio da Polícia Militar, prendeu membros de uma organização criminosa responsável por, pelo menos, três homicídios na capital amazonense.

Indicadores – Os dados da SSP-AM mostram que, em três meses, o número de homicídios caiu 4,4% no Amazonas, com destaque para a capital amazonense. Na cidade, este indicador atingiu o menor nível desde 2011, com 57 registros.

O crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, teve queda de 7,1% no número de registros em todo o Estado. A queda reflete as ações cobradas pelo governador do Estado, Wilson Lima, que destacou as medidas durante o balanço dos cem primeiros dias de governo. Somente na capital, o número de latrocínios chegou ao menor nível desde 2014 para o primeiro trimestre.

Já as lesões seguidas de morte tiveram uma queda ainda mais significativa, de 28,5%, considerando os números de Manaus e dos municípios do interior.

Tráfico – Mais da metade dos homicídios registrados na capital do Amazonas tem relação com o tráfico de drogas e a falta de depoimentos de testemunhas e familiares dificulta a elucidação dos crimes, segundo a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestro (DEHS).

Com reforço nas ações policiais, o volume de drogas apreendidas já passou de 3 toneladas nos três primeiros meses, com uma média de uma tonelada apreendida por mês. Somente em março, o total de apreensões cresceu 276%, com 929kg.

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