O Amazonas tem 26 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) e 24 casos em investigação. O novo balanço foi divulgado neste domingo (22/03) durante coletiva de imprensa on-line concedida pelo secretário Estadual de Saúde, Rodrigo Tobias, e pela diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary Costa Pinto.
Entre os casos confirmados, 25 foram para isolamento social e um está internado no Hospital Delphina Aziz, referência no estado para casos de internação da Covid-19. O internado, trata-se de um paciente de Parintins que está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém estável. Também foi informado que todos os outros casos suspeitos dos municípios do interior que estavam sendo investigados deram negativo.
O Governo do Amazonas mudou a forma de divulgação dos números. A partir de agora, não serão mais informados os casos notificados como suspeitos, apenas os confirmados e os que estão em investigação. Também serão divulgados os casos confirmados dos municípios.
A decisão de mudar a forma de divulgação de casos tem como base a decretação de Estado de Calamidade Pública pelo Governo Brasileiro. Em coletiva neste sábado, o secretário executivo do Ministério da Saúde, José Gabardo Reis, destacou que, a partir da transmissão comunitária, “qualquer brasileiro é um potencial suspeito”.
“Eu gostaria de esclarecer que, uma vez que o país entrou numa nova fase de transmissão comunitária, então a partir de agora, as ações de vigilância também passam a ter uma outra atuação. Doravante, cada pessoa passa a ser um potencial portador do novo coronavírus (Covid-19). Portanto, nós não divulgaremos mais casos suspeitos, nós vamos agora focar apenas nos casos confirmados e nos casos em investigação”, disse Rosemary Costa Pinto.
Apesar do Ministério da Saúde ter anunciado que há transmissão comunitária no País, o Amazonas ainda está na fase de transmissão local, segundo a FVS. É quando se identifica os pacientes infectados pelos “importados”. A fase de transmissão comunitária é a que não se pode mais identificar quem passou para quem. “Nós estamos em fase de transmissão local. Mas o país inteiro hoje vive uma situação, principalmente grandes estados da federação, uma situação em que já não se consegue mais saber quem transmitiu para quem e a tendência é essa. Com o aumento do número de casos, fica difícil fazer esse segmento. Em função disso, o Ministério da Saúde tomou essa decisão de declarar o país inteiro como área de transmissão comunitária para apressar as medidas, principalmente de isolamento social, porque quanto menos pessoas circularem, menos pessoas serão contaminadas pelo vírus”, disse a epidemiologista, ressaltando que a forma mais eficaz de não contrair o novo coronavírus é ficando em casa.
O secretário Rodrigo Tobias explicou que o Estado entrou na segunda-fase do Plano de Contingência e definiu que, a partir dessa segunda-feira (23/03), o Hospital Delphina Aziz, na zona norte, fecha as portas para os demais atendimentos de urgência e emergência e ficará exclusivo para internação de casos graves que precisam de cuidados.
“As pessoas que comumente procuram o Delphina Aziz, em caso de urgência, na verdade eles vão procurar as outras unidades, nós temos a UPA Campos Sales que faz parte do complexo Delphina Aziz e pelo menos os outros nossos SPAs que, nesse momento, dado à redução do número de consultas, do número de exames e também de ambulatórios, toda a nossa equipe fica à disposição da população, principalmente aqueles pacientes crônicos que precisam de um apoio, que precisam de um atendimento médico”.
Segundo ele, o Delphina Aziz possui 50 leitos de UTI prontos e equipados para receber pacientes graves e a secretaria está trabalhando para expandir, num primeiro momento, para 150 leitos e depois para mais, conforme a necessidade. Além disso, a unidade tem capacidade de expandir ainda mais os leitos de semi intensiva, uma vez que nem todos os graves precisam de UTI. Foi feita uma organização da rede para que pacientes do Delphina Aziz sejam todos transferidos, ficando a unidade exclusiva para o tratamento de coronavírus.
Tobias ressaltou, no entanto, que as transferências para o Delphina Aziz serão reguladas. A porta de entrada para casos suspeitos continua sendo as Unidades Básicas de Saúde, os SPAs, as UPAs e os Prontos-Socorros e apenas os casos graves serão transferidos. Se não estiver grave, a recomendação é o isolamento domiciliar.
“Os casos graves identificados serão regulados, terá uma remoção desses pacientes para o Delphina Aziz. Esses pacientes que necessitam de estrutura de urgência e emergência, eles não vão chegar no Delphina Aziz por si só, eles vão ser regulados pelo sistema de saúde. Dada essa condição, hoje temos a estrutura necessária e confortável de acomodar todos aqueles que precisam de leitos de urgência e emergência”
O secretário também reforçou que a rede de saúde estadual está abastecida com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais e pacientes e aguardando a remessa de novas aquisições para os próximos três meses, que estão chegando tanto por meio do Estado como pelo Ministério de Saúde.
A diretora da FVS ressaltou a importância de as pessoas seguirem as recomendações de isolamento social, citando os estudos que indicam que dos 20% dos casos positivos que têm o potencial de agravar, 5% podem necessitar de UTI. “Oitenta por cento dos casos, segundo todos os estudos, até agora, são casos mais leves, mais brandos, como aquela gripe ou resfriado que nós estamos acostumados a ter todos os anos. Por isso, a necessidade de mantermos o isolamento social e de preservamos os leitos hospitalares para aqueles que realmente precisam de atendimento”.
O secretário lembrou que a rede estadual de saúde está se readequando para que todos os esforços se concentrem no Delphina Aziz e no enfrentamento ao coronavírus. Nesse sentido, a partir dessa segunda-feira, os Centros de Atenção Integral à Criança (CAICs) e os Centros de Atenção à Melhor Idade (CAIMIs) fecharão as portas e as Policlínicas farão apenas atendimentos essenciais de pacientes crônicos em acompanhamento ambulatorial.
A ideia é que a mão de obra dessas unidades seja realocada para o enfrentamento à Covid-19. O Governo do Estado também vai destacar profissionais dessas unisdade para atuar junto com a Prefeitura de Manaus na Campanha de Vacinação contra a Influenza, que inicia nessa segunda-feira para o público idoso e profissionais de saúde.
O Amazonas tem 26 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) e 24 casos em investigação. O novo balanço foi divulgado neste domingo (22/03) durante coletiva de imprensa on-line concedida pelo secretário Estadual de Saúde, Rodrigo Tobias, e pela diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary Costa Pinto.
Entre os casos confirmados, 25 foram para isolamento social e um está internado no Hospital Delphina Aziz, referência no estado para casos de internação da Covid-19. O internado, trata-se de um paciente de Parintins que está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém estável. Também foi informado que todos os outros casos suspeitos dos municípios do interior que estavam sendo investigados deram negativo.
O Governo do Amazonas mudou a forma de divulgação dos números. A partir de agora, não serão mais informados os casos notificados como suspeitos, apenas os confirmados e os que estão em investigação. Também serão divulgados os casos confirmados dos municípios.
A decisão de mudar a forma de divulgação de casos tem como base a decretação de Estado de Calamidade Pública pelo Governo Brasileiro. Em coletiva neste sábado, o secretário executivo do Ministério da Saúde, José Gabardo Reis, destacou que, a partir da transmissão comunitária, “qualquer brasileiro é um potencial suspeito”.
“Eu gostaria de esclarecer que, uma vez que o país entrou numa nova fase de transmissão comunitária, então a partir de agora, as ações de vigilância também passam a ter uma outra atuação. Doravante, cada pessoa passa a ser um potencial portador do novo coronavírus (Covid-19). Portanto, nós não divulgaremos mais casos suspeitos, nós vamos agora focar apenas nos casos confirmados e nos casos em investigação”, disse Rosemary Costa Pinto.
Apesar do Ministério da Saúde ter anunciado que há transmissão comunitária no País, o Amazonas ainda está na fase de transmissão local, segundo a FVS. É quando se identifica os pacientes infectados pelos “importados”. A fase de transmissão comunitária é a que não se pode mais identificar quem passou para quem. “Nós estamos em fase de transmissão local. Mas o país inteiro hoje vive uma situação, principalmente grandes estados da federação, uma situação em que já não se consegue mais saber quem transmitiu para quem e a tendência é essa. Com o aumento do número de casos, fica difícil fazer esse segmento. Em função disso, o Ministério da Saúde tomou essa decisão de declarar o país inteiro como área de transmissão comunitária para apressar as medidas, principalmente de isolamento social, porque quanto menos pessoas circularem, menos pessoas serão contaminadas pelo vírus”, disse a epidemiologista, ressaltando que a forma mais eficaz de não contrair o novo coronavírus é ficando em casa.
O secretário Rodrigo Tobias explicou que o Estado entrou na segunda-fase do Plano de Contingência e definiu que, a partir dessa segunda-feira (23/03), o Hospital Delphina Aziz, na zona norte, fecha as portas para os demais atendimentos de urgência e emergência e ficará exclusivo para internação de casos graves que precisam de cuidados.
“As pessoas que comumente procuram o Delphina Aziz, em caso de urgência, na verdade eles vão procurar as outras unidades, nós temos a UPA Campos Sales que faz parte do complexo Delphina Aziz e pelo menos os outros nossos SPAs que, nesse momento, dado à redução do número de consultas, do número de exames e também de ambulatórios, toda a nossa equipe fica à disposição da população, principalmente aqueles pacientes crônicos que precisam de um apoio, que precisam de um atendimento médico”.
Segundo ele, o Delphina Aziz possui 50 leitos de UTI prontos e equipados para receber pacientes graves e a secretaria está trabalhando para expandir, num primeiro momento, para 150 leitos e depois para mais, conforme a necessidade. Além disso, a unidade tem capacidade de expandir ainda mais os leitos de semi intensiva, uma vez que nem todos os graves precisam de UTI. Foi feita uma organização da rede para que pacientes do Delphina Aziz sejam todos transferidos, ficando a unidade exclusiva para o tratamento de coronavírus.
Tobias ressaltou, no entanto, que as transferências para o Delphina Aziz serão reguladas. A porta de entrada para casos suspeitos continua sendo as Unidades Básicas de Saúde, os SPAs, as UPAs e os Prontos-Socorros e apenas os casos graves serão transferidos. Se não estiver grave, a recomendação é o isolamento domiciliar.
“Os casos graves identificados serão regulados, terá uma remoção desses pacientes para o Delphina Aziz. Esses pacientes que necessitam de estrutura de urgência e emergência, eles não vão chegar no Delphina Aziz por si só, eles vão ser regulados pelo sistema de saúde. Dada essa condição, hoje temos a estrutura necessária e confortável de acomodar todos aqueles que precisam de leitos de urgência e emergência”
O secretário também reforçou que a rede de saúde estadual está abastecida com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais e pacientes e aguardando a remessa de novas aquisições para os próximos três meses, que estão chegando tanto por meio do Estado como pelo Ministério de Saúde.
A diretora da FVS ressaltou a importância de as pessoas seguirem as recomendações de isolamento social, citando os estudos que indicam que dos 20% dos casos positivos que têm o potencial de agravar, 5% podem necessitar de UTI. “Oitenta por cento dos casos, segundo todos os estudos, até agora, são casos mais leves, mais brandos, como aquela gripe ou resfriado que nós estamos acostumados a ter todos os anos. Por isso, a necessidade de mantermos o isolamento social e de preservamos os leitos hospitalares para aqueles que realmente precisam de atendimento”.
O secretário lembrou que a rede estadual de saúde está se readequando para que todos os esforços se concentrem no Delphina Aziz e no enfrentamento ao coronavírus. Nesse sentido, a partir dessa segunda-feira, os Centros de Atenção Integral à Criança (CAICs) e os Centros de Atenção à Melhor Idade (CAIMIs) fecharão as portas e as Policlínicas farão apenas atendimentos essenciais de pacientes crônicos em acompanhamento ambulatorial.
A ideia é que a mão de obra dessas unidades seja realocada para o enfrentamento à Covid-19. O Governo do Estado também vai destacar profissionais dessas unisdade para atuar junto com a Prefeitura de Manaus na Campanha de Vacinação contra a Influenza, que inicia nessa segunda-feira para o público idoso e profissionais de saúde.