Setores de Planejamentos e Projetos da UGPE e técnicos contratados da Ciama se somam aos esforços da SES-AM
Somando-se aos esforços de toda a estrutura estadual empregados na força-tarefa do Governo do Estado no combate a disseminação da Covid-19, a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) vem contribuindo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) para oferecer respostas rápidas na adequação de projetos de engenharia e arquitetura, visando a otimização dos espaços físicos existentes para maximizar o número de leitos clínicos e Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).
A equipe é composta por profissionais da UGPE e contratados da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), a serviço da UGPE. A equipe multidisciplinar possui técnicos, arquitetos, engenheiros civis, eletricistas, mecânicos e especialistas em gases, e está atuando desde os primeiros dias de 2021, após o aumento do número de casos e consequentes internações ocasionados pelo novo coronavírus.
O engenheiro civil contratado da Ciama, Florentino Machado, afirmou que os profissionais da UGPE inseridos na força tarefa da SES-AM, estão empenhados e atuando em caráter de emergência visto a necessidade da urgência das ações.
“Esse é o maior desafio profissional que me foi dado em toda minha vida. O desenvolvimento de minhas atividades como engenheiro civil junto aos colegas da UGPE está contribuindo para salvar vidas e proporcionar um espaço digno e satisfatório à população e aos profissionais da saúde”, afirmou Florentino.
“Nós queremos salvar vidas, o máximo de vidas possível nesse momento, então o governador Wilson Lima está comandando de maneira muito competente essa cooperação entre todos os órgãos. E os nossos funcionários vestiram a camisa e estão tendo experiências de vida que nunca irão esquecer. Eles estão ajudando a salvar vidas, o que, neste momento, é missão de todos”, afirmou o diretor-presidente da Ciama, Aluízio Barbosa.
O coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, afirma que o Amazonas está diante de uma crise sanitária sem precedentes, superando inclusive a primeira onda da pandemia. O coordenador ressalta que, em 13 de dezembro do ano passado, foram registradas 23 novas internações por Covid-19. Em um espaço de 30 dias, com uma nova cepa do novo coronavírus (SARS-CoV-2), em 14 de janeiro, o Estado registrou 258 novas internações, um volume mais de 10 vezes superior.
“O que temos notado hoje mundialmente é que não existe estrutura hospitalar e sanitária apta a suportar um aumento abrupto na demanda por leitos hospitalares e principalmente de UTIs. Aqui por exemplo, a estrutura da rede hospitalar particular entrou em colapso antes da rede estadual, tendo inclusive veiculado comunicados na imprensa sobre a não existência de leitos, o que colaborou para o aumento de internações na rede pública”, afirmou Campêlo.