O edital Catalisa ICT objetiva acelerar e fomentar negócios inovadores de base tecnológica, para alavancar geração de riqueza e bem-estar

O Ecopainel de MDF, produzido a partir do resíduo do açaí, foi aprovado no Edital Catalisa ICT de Planos de Inovação, idealizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional. O projeto é de responsabilidade do professor doutor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Antônio de Lima Mesquita, que descobriu na fibra do resíduo do caroço de açaí o potencial para produção de MDF de móveis sustentáveis, divisórias e placas acústicas.

O professor conta que o projeto do ecopainel foi submetido e selecionado em 2021 dentre cerca de 5 mil projetos, além de ser aprovado para a etapa de capacitações on-line sobre gestão da inovação e prospecção tecnológica e mentoria com profissionais de mercado.

“Finalizando esta etapa, destes planos, iriam ser selecionados 265 projetos, o que aconteceu nesse ano. Nessa seleção tivemos que readaptar para uma nova metodologia do Sebrae. Fizemos uma revisão do nosso plano de inovação tecnológica de acordo com o novo edital de 2022, submetemos e fomos selecionados novamente”, explica.

Sobre o Catalisa ICT – A seleção tem como objetivo acelerar e fomentar negócios inovadores de base tecnológica, para alavancar geração de riqueza e bem-estar para sociedade, por meio da criação de empresas de base tecnológica por mestres/mestrandos e doutores/doutorandos; transferência de tecnologia de pesquisadores/universidades para empresas; inserção de mestres/mestrandos e doutores/doutorandos, capital humano qualificado, em pequenos negócios.

A iniciativa é articulada pelo Sebrae, em parceria com entidades do ecossistema nacional de inovação.

Sobre o Ecopainel – O projeto consiste no processo produtivo que utiliza a fibra do resíduo do caroço do açaí na fabricação de painéis de MDF ecológicos, possibilitando a substituição de painéis e placas de MDF, que são muito utilizados na decoração de móveis e divisórias.

O Ecopainel não utiliza resinas tóxicas nem depende de plantações de árvores para a confecção. Os painéis são feitos de partículas provenientes de resíduos de fibras de produtos agroindustriais, por meio de resíduos de frutos agroindustriais, como é o caso do caroço do açaí.

FOTO: Divulgação/Ascom UEA

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