As autuações ocorreram durante a 4ª fase da ação, que apreendeu, ainda motosserras, caminhão e trator

A quarta fase da Operação Tamoiotatá, que teve início no dia 25 de junho e finalizou em 15 de julho, atuou no combate ao desmatamento nos municípios de Apuí, Novo Aripuanã e Maués. Durante os 20 dias de operação, foram registrados 24 autos de infração, gerando um total de R$ 16,2 milhões em multas, que somados aos valores das três primeiras fases chegam a R$ 70,2 milhões.

As equipes de fiscalização da operação Tamoiotatá são coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), e integradas por órgãos ambientais de segurança e de inteligência, além dos profissionais de monitoramento e fiscalização ambiental.

A operação gerou, ainda, 55 Termos de Embargos, totalizando 4,9 mil hectares, sendo 2,4 mil embargados em Apuí, 1,3 mil em Novo Aripuanã e 1,08 mil em Maués.

Além disso, foram apreendidas por agentes do Policiamento Ambiental (BPAmb) da Polícia Militar (PMAM), três motosserras, um caminhão e um trator. Os veículos e as ferramentas eram utilizados para o desmatamento.

Dados gerais

Conforme os dados do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), durante as quatro fases, o município de Novo Aripuanã ocupa o primeiro lugar com 40% de áreas embargadas, em seguida, os municípios de Apuí (37%), Maués (13%), Canatumã (9%) e Humaitá (1%).

Além disso, as ações foram realizadas, também, em Manicoré, Tapauá, Boca do Acre e Lábrea.

No total, a operação já foi deflagrada em nove municípios, gerando 80 Autos de Infração, 115 embargos em 15.612,2234 milhões de hectares, totalizando R$ 70,2 milhões em multas.

Operação Tamoiotatá

Todas as fases contam com os servidores da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM); do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM); da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), da Polícia Civil (PC-AM); do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), da Polícia Militar (PMAM); do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam); e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e Polícia Federal.

FOTOS: Divulgação/SSP-AM

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