O estudo aprovado receberá o aporte financeiro de R$ 478.362,90 para o fortalecimento do núcleo de medicina de precisão em oncologia
A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) foi uma das instituições aprovadas pelo edital do Programa de Apoio a Núcleos Emergentes (Pronem), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O estudo receberá o aporte financeiro de R$ 478.362,90 mil para o fortalecimento do núcleo emergente em medicina de precisão em oncologia.
A proposta de estudo denominada “Fortalecimento de Núcleo Emergente em Medicina de Precisão em Oncologia no Estado do Amazonas” reúne 16 pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Instituto Leônidas e Maria Deane – Fiocruz Amazônia – e da FCecon. O resultado foi divulgado na última quinta-feira (04/07).
Conforme a integrante do projeto e farmacêutica-bioquímica, Valquíria do Carmo Alves Martins, o estudo permitirá que os grupos de pesquisa em oncologia do Amazonas se apropriem de tecnologias para a promoção da inovação no diagnóstico e tratamento do câncer na região amazônica. Ela disse que também será possível ampliar a produção científica interdisciplinar e tornar estas técnicas acessíveis.
Pacientes assistidos
“O estudo envolverá diretamente pacientes assistidos pelo hospital. Os pacientes ligados ao estudo serão acompanhados por 18 meses, e serão avaliados aspectos relativos à análise de risco para o desenvolvimento do câncer e possíveis aconselhamentos genéticos por meio do protocolo maior ao qual o projeto está vinculado”, explicou Martins.
Formação profissional
Segundo Martins, indiretamente, o estudo também promoverá oportunidades pessoais de progressão de carreira aos pesquisadores envolvidos, ao subsidiar a formação de recursos humanos – dois pós-doutores, três doutores e quatro mestres. Além disso, também oportunizará a experiência de iniciação científica a 22 estudantes.
Inovação
O projeto trará um caráter inovador aos processos diagnósticos de câncer, de acordo com Martins, principalmente, na área de genômica em oncologia, pois a incorporação tecnológica proporcionará uma maior abrangência na aplicação para o seguimento de pacientes oncológicos.
FOTO: Ludmila Dias