Evento teve recorde de inscritos, com 527 filmes nas três categorias competitivas

O Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte vai ocupar o Teatro Amazonas, no Largo de São Sebastião, entre os dias 24 e 27 de setembro, com uma programação gratuita. O evento realizado pela Artrupe Produções, em parceria com o Cine Set e apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, chega à sexta edição com recorde de inscritos, foram registrados 527 filmes nas três mostras competitivas: Amazônia, Outros Nortes e Olhar Panorâmico.

A lista de selecionados de cada categoria vai ser divulgada até o fim do mês de agosto, no site do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte e no Instagram (@olhardonorte). O Olhar do Norte apresenta ainda a mostra não-competitiva Olhinho, com filmes infanto-juvenis e produções convidadas, além de uma agenda de ações formativas, como oficinas, debates, mesas redondas e palestras.

“É a terceira edição consecutiva do Olhar do Norte no Teatro Amazonas. O festival que faz parte do calendário de Manaus e da região Norte abrange muita gente, toda cadeia produtiva do audiovisual, como diretores, atores, roteiristas, figurinistas, fotógrafos, além do público”, afirma Diego Bauer, que divide a curadoria com Flávia Abtibol e Victor Kaleb.

Diego Bauer pontua que, neste ano, o evento teve o maior número de inscrições e 95 curtas foram da mostra Amazônia, com produções assinadas por diretores dos estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O Amazonas tem 44 produções, seguido pelo Pará, com 17 filmes, e Maranhão, com 14 obras.

“Isso é fantástico e uma novidade é a participação de um número bom de filmes do Maranhão e Mato Grosso”, comenta o curador. “Temos o potencial completo para lotar o Teatro Amazonas em todas as sessões e em todos os dias”.

A mostra Outros Nortes traz produções e diretores dos demais estados brasileiros, enquanto o Olhar Panorâmico tem exibições on-line de obras cinematográficas e diretores também de estados da Amazônia Legal.

Tradição

Segundo Diego Bauer, o festival tem a proposta artística de exibir filmes que expõem caminhos narrativos para além de todas as questões políticas e sociais que as produções podem e devem levantar para reflexão do público.
“O Olhar do Norte abre espaço para obras de artistas que propõem experimentações, que querem investigar novos caminhos narrativos e, ainda assim, ter uma relação direta com o público”, explica o organizador. “Vamos trazer convidados de destaque do cenário brasileiro, longas-metragens inéditos em Manaus e uma programação acadêmica”.

Para o curador, os indicativos apontam que a sexta edição tem tudo para ser a melhor do festival até o momento.

“Consideramos que 2024 é um ano de entressafra, porque, no ano passado, as obras vieram do edital da Aldir Blanc e, agora, temos as produções da Lei Paulo Gustavo, mas não deu tempo de escoar os filmes. Ou seja, mesmo com o intervalo entre os editais, ainda batemos o recorde”, avalia Diego Bauer.

Premiação

Todos os filmes selecionados para a Mostra Amazônia concorrem ao prêmio de “Melhor Filme”, “Prêmio Especial do Júri”, “Melhor Direção”, “Melhor Atuação”, “Melhor Roteiro”, “Melhor Direção de Fotografia”, “Melhor Montagem”, “Melhor Direção de Arte”, “Melhor Som” e “Melhor Filme” pela escolha do público. O corpo de jurados vai ser formado por profissionais da área.

Em Outros Nortes e Olhar Panorâmico, a premiação é para “Melhor Filme”, “Menção Honrosa do Júri” e “Melhor Filme” pela escolha do público. O júri vai ser composto por críticos do site Cine Set.

FOTOS: Divulgação

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