O Governo do Estado, por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), avança em nova fase das obras do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), nas margens do Igarapé do 40, em um trecho que compreende as avenidas Silves e Maués, zona sul de Manaus. A obra de mobilidade faz parte da terceira fase do Prosamim e vai possibilitar uma rota alternativa para os motoristas se deslocarem para a área central da cidade.
A obra foi retomada no dia 16 de fevereiro, e concentra os trabalhos na margem esquerda do igarapé. O curso do igarapé havia sido desviado para a margem direita em outubro de 2020, para que as obras de revestimento das bordas do igarapé pudessem ser realizadas.
O coordenador da UGPE, Marcellus Campêlo, afirma que o Governo do Estado vem trabalhando para a conclusão da obra no Igarapé do 40, tendo em vista a sua relevância social, uma vez que mais de 900 imóveis serão retirados do local, através do pagamento de uma solução de moradia para as famílias que residem na região.
“O governador Wilson Lima conhece a importância do projeto e já atuamos nos estudos para viabilizarmos outro programa nos mesmos moldes do Prosamim, e seguirmos mudando cenários e a vida de centenas de pessoas”, afirmou Marcellus Campêlo.
Etapa* – A engenheira civil da UGPE, Tatiana Lachi, afirma que os trabalhos no local se concentram na troca do solo da área, seguido da terraplanagem e o revestimento das margens do igarapé com o intuito de estabilizar o local e seguir com a obras na borda direita onde passará o viário.
“Nós retiramos todo solo impróprio, aterramos o local com material adequado, fizemos a terraplanagem e estamos executando o canal do igarapé através da instalação de colchão reno, que tem como função revestir, proteger e estabilizar o leito do igarapé ”, afirmou.
Reassentamentos** – O programa vai reassentar mais de 6 mil pessoas que vivem nesse trecho do igarapé e requalificar o local com áreas de convívio social, prática esportiva e plantio de mudas. O Prosamim vai revitalizar os campos comunitários do Betaião e Noroeste.
Fotos: Tiago Corrêa /UGPE