O cultivo e manuseio dos peixes são realizados por reeducandas do Centro de Detenção Feminino (CDF)

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou nesta sexta-feira (04/02), a primeira doação de 150 unidades de tambaqui para a Associação de Apoio à Criança com HIV – Casa Vihda, situada no Bairro Dom Pedro, zona oeste de Manaus. A iniciativa tem a finalidade de ajudar as famílias cadastradas na instituição que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A criação dos peixes foi acompanhada pelas reeducandas do Centro Feminino de Educação e Capacitação (CEFEC) da unidade prisional do Centro de Detenção Feminina (CDF), localizada no quilômetro 8, da rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista).

Para atuarem nos cuidados e manuseios, 18 internas realizaram o curso de piscicultura ofertado pela Seap em parceria com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) e o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM).

Para o secretário titular da Seap, coronel Paulo Cesar Gomes, o trabalho desenvolvido pelas reeducandass dentro do sistema prisional permite contribuir na assistência e apoio a essas crianças e seus familiares que vivem em situação de vulnerabilidade social.

“Essa é a primeira doação que estamos realizando neste mês. Para nós, da Seap, é uma satisfação poder beneficiar instituições de acolhimento, além disso, o trabalho desempenhado pelas reeducandas contribui na sua reintegração à sociedade”, afirmou.
A Coordenadora da Casa Vihda, Hérica Amorim, agradeceu a doação realizada pela secretaria.
“Em nome de todos os que serão beneficiados com esses peixes, agradeço à Seap que desenvolve um trabalho tão humanizado e que hoje faz essa entrega não somente à Casa Vihda, mas às crianças e famílias que convivem com o preconceito e a rejeição” finalizou.

Casa Vhida: É uma organização sem fins lucrativos que atende – nos âmbitos da assistência social e saúde – bebês, crianças e adolescentes que convivem com HIV/AIDS no Estado do Amazonas. Atualmente, realiza mais de 1.600 atendimentos, em duas frentes de ações: com os chamados ‘bebês expostos (nascidos de mães HIV positivo), que recebem produtos lácteos enriquecidos e são acompanhados até os 18 ou 24 meses de vida; e no apoio a crianças e adolescentes que já convivem com o vírus.

FOTOS: Divulgação/SEAP

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