Um centro de industrialização de polpa de frutas, pescado, extratos naturais e fitoterápico, além de beneficiamento de madeira, móveis e mineração é o pilar do projeto de criação do Distrito Agroindustrial de Rio Preto da Eva, que está sendo estruturado pela prefeitura do município, que pode gerar até 3 mil empregos diretos e outros 8 mil indiretos. A Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) estão definindo ações para dar suporte à implementação do projeto.

Em reunião realizada na última quinta-feira (28/02), pela manhã, na Suframa, o secretário de Estado de Planejamento Jório Veiga, o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, e o prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Souza, discutiram algumas questões fundamentais para a instalação do novo distrito, como a regularização dos lotes, recursos para a recuperação de estradas vicinais e suporte técnico para a estruturação de cadeias de agronegócios.

Jório Veiga disse que a criação do Distrito Agroindustrial de Rio Preto da Eva contempla o plano do governador Wilson Lima de estender para as cidades do interior atividades econômicas que possam gerar cadeias de desenvolvimento levando em consideração a vocação de cada região. Para o secretário, é essencial que o projeto seja amplo, incluindo modelo de governança, qualificação e treinamento de produtores e um centro de negócios que possam atrair público.

O superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, disse que a autarquia está empenhada em apoiar projetos que sejam alternativa de desenvolvimento para as cidades do entorno de Manaus.

A 60 quilômetros de Manaus, a cidade de Rio Preto da Eva já tem instalada pequenas agroindústrias de processamento de polpa de frutas, de farinha de tapioca, fábricas de doces, tempero caseiro, charque, e de rações. Os estudos da prefeitura apontam para negócios potenciais nos segmentos de processamento de açaí, banana, coco, mandioca, pescado, indústria de cerâmica, biojóias e mineração.

FOTO: DIVULGAÇÃO/SEPLACNTI

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