FOTOS: DIVULGAÇÃO/ADAF

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), em parceria com o Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar (CPAMB), por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAMB), e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apreendeu, durante esta semana, aproximadamente 11,7 toneladas de alimentos impróprios para o consumo humano, em Manaus. A ação ocorreu na Feira da Panair, Porto de Manaus e Ceasa. 

Diversas embarcações foram inspecionadas. Entres os alimentos de origem animal, queijo, apresuntado, pescado e ovos foram apreendidos. Os produtos não foram produzidos atendendo a legislação de inspeção de origem animal. Segundo a Adaf, os produtos estavam mal armazenados e sem a refrigeração adequada, colocando em risco a saúde humana. 

“Somente produtos que possuam selo de inspeção municipal, estadual ou federal nas embalagens devem ser comercializados e transportados e, são eles que garantem a qualidade do produto”, destacou o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Aráujo.

Apreensões – Só nestes primeiros meses do ano, a Adaf apreendeu cerca de 908 toneladas de produtos impróprios para o consumo humano, entre produtos cárneos, lácteos e 11.160 ovos. Em 2018 aproximadamente 325 toneladas de produtos foram apreendidos. 

Orientação – O Sistema Sepror (Idam, Adaf e ADS), por meio da Secretaria de Produção Rural (Sepror), com o apoio de prefeituras dos municípios, vem desenvolvendo um trabalho de orientação, denominado Rota do Queijo, direcionado aos produtores rurais e empreendedores que queiram se regularizar no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), no sentido de acabar com os estabelecimentos ilegais e abastecer o mercado local com produto de qualidade e certificado nas feiras e mercados. 

A exemplo disto, plantas arquitetônicas são elaboradas pelo setor de engenharia da Sepror. Para este ano está previsto a entrega de 10 novas plantas para queijarias artesanais, cuja sua liberação acontece mediante aprovação prévia da Adaf em conformidade com as normas exigidas pela legislação. 

“Desta forma, o trabalho consiste no acompanhamento de todas as fases do checklist dentro do processo de regularização, através de uma equipe técnica multidisplinar  da Sepror,  o que inclui orientação aos técnicos do próprio sistema, produtores e RTs (responsáveis técnicos)”, destacou o secretário de Produção Rural da Sepror, Petrucio Magalhães.

Assistência técnica – O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam) tem oportunizado assistência técnica para os produtores na elaboração de crédito rural aos agricultores rurais e produtores rurais dos 62 municípios do Amazonas. Em 2018 foram realizados 18 operações financeiras só  no município de Autazes o que totalizou mais de R$ 300 mil em crédito com fins para aquisição de equipamentos voltados à agroindústria familiar artesanal.

Dentro das diretrizes de políticas relativas ao setor rural do Sistema Sepror, não basta orientar quanto às fases de legalização até à obtenção do SIE, ainda se faz necessário a orientação sobre as boas práticas de produção e manipulação da matéria prima.

Parceria – Nesse sentido, o Sistema Sepror firmou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural  (Senar-AM),  no qual os produtores que ingressam na legalização ainda devem ser capacitados pelos técnicos da Sepror e Senar-AM, o que proporciona um maior entendimento das necessidades de readequação do processo produtivo, o que irá complementar a garantia da segurança alimentar. 

No ano passado com essa parceria, a Sepror conseguiu capacitar aproximadamente 60 produtores que estão sendo acompanhados pela equipe multidisciplinar do Sistema Sepror.

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