A concepção arquitetônica do projeto do Distrito Agroindustrial de Rio Preto da Eva (Darpe), que está sendo proposto pelo Governo do Estado, em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e com o envolvimento de vários órgãos dos governos estadual e federal, foi destaque durante reunião extraordinária da Associação Comercial do Amazonas (ACA), realizada na noite da quarta-feira (11/03), na sede da Associação, no Centro de Manaus.

Apresentado pelo diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), Aluizio Barbosa, o projeto foi avaliado com boas expectativas pelos membros da ACA, que se dispuseram a tornar a Associação mais uma instituição parceira do Darpe.

Conforme explicou Aluizio Barbosa, o projeto é voltado não só à agroindústria, mas também ao comércio e ao serviço. “O empreendimento contará com um amplo espaço turístico e comercial, projetado com serviço bancário e de agências de fomento, espaços multiuso para exposição e venda de produtos agrícolas e ainda restaurantes, lanchonetes e 20 lojas”, disse.

O Darpe, que está passando por estudos de viabilidade técnica e econômica, segundo Aluizio Barbosa, encaixa-se no braço de atuação da Suframa no setor agropecuário e eventualmente pode vir a se constituir em mais um modelo econômico, em consonância com a política do governador Wilson Lima de buscar novas propostas de desenvolvimento para o Amazonas.

“O distrito irá impulsionar a economia de Rio Preto da Eva, de municípios vizinhos e de toda a Região Metropolitana de Manaus, já que o próprio terreno pertence à Zona Franca”.

O presidente da ACA, Ataliba David Filho, destacou que a concepção do Darpe, embora seja direcionada ao fortalecimento da agroindústria, vem ao encontro dos interesses de diversos segmentos. “Qualquer atividade que fortaleça os setores primário ou secundário vem eclodir no último elo da cadeia produtiva, que é o comércio”.

Segundo Ataliba, o projeto é bastante arrojado e vai agregar valor ao setor primário, e por isso é também importante para o segmento do comércio que ele seja concretizado. “Temos o abacaxi de Novo Remanso, já tem estudos que comprovam que é o mais doce do mundo. Portanto, agregar valor aos produtos primários é importantíssimo, porque gera emprego e renda para o homem do interior e consolida as atividades”, exemplificou.

O Darpe – O projeto arquitetônico elaborado pela Ciama, em parceria com as demais secretarias estaduais envolvidas – entre outras, de Produção Rural; Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação; Fazenda; Meio Ambiente; Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas –, contempla um prédio principal com ala administrativa, sala de aula, coworking, lanchonetes, restaurantes, auditório, laboratório, além de ter uma torre de observação de 40 metros da floresta e um memorial.

FOTOS: Divulgação/Ciama

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