Pelo menos 65 autorizações de manejo de pirarucu serão concedidas pelo Ibama no Amazonas em 2023. O anúncio foi feito durante a entrega de parte dessas autorizações na XV Rodada de Negócios do Manejo do Pirarucu das Unidades de Manejo da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, realizada pelo Instituto Mamirauá, em Tefé. São cerca de 120 mil unidades, beneficiando mais de 200 comunidades espalhadas pelo Estado.

Manejadores, compradores, transportadores e vendedores de insumos participaram do evento com o intuito de fechar acordos comerciais para a safra 2023. A produção de pirarucu é uma das atividades econômicas mais valorizadas no Amazonas.

O superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, fez a entrega das autorizações. “Vim para legitimar a produção deste ano junto às partes. Esperamos um crescimento da produção em todo o Estado. O pirarucu está nos ajudando a preservar a Amazônia” informou o superintendente.

Os manejadores também receberam orientações sobre contabilidade e vendas para melhorar a competitividade no mercado.

Manejo do Pirarucu

A metodologia do manejo do pirarucu desenvolvida pelo Ibama criou condições adequadas para a atividade nos lagos amazônicos realizada por organizações comunitárias. A técnica, que usa de conhecimentos adquiridos pelas pesquisas realizadas acrescidas do saber tradicional das populações ribeirinhas, consiste na observação dos peixes, que vão na superfície da água para respirar a cada 20 minutos, o que permite a sua contagem.

Em 1996, a pesca da espécie foi proibida no Amazonas devido a sua extinção regionalizada em vários pontos das bacias estaduais, provocada pela pesca predatória. Como resultado das ações de monitoramento contra a pesca predatória, os estoques pesqueiros foram recuperados.

Com informações do Ibama-AM

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