Muitas instituições, a partir de suas expertises, estão mobilizando suas forças de trabalho para construir alternativas de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19). Para consolidar essas iniciativas, o Grupo de Pesquisa Gestão da Informação e do Conhecimento na Amazônia (Gica), elaborou, no período de 17 a 21 de abril de 2020, um levantamento junto aos sites das Instituições Públicas de Ensino e Pesquisa no Amazonas, identificando 55 atividades em curso que envolvem os mais variados aspectos de enfrentamento da pandemia. Para conhecer a lista completa, basta acessar o endereço https://gica.ufam.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=102&catid=17.

Essa é mais uma das diversas iniciativas que contam com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), por meio de contribuições feitas pela Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), com o intuito de dar maior visibilidade aos esforços da ciência no enfrentamento da Covid-19 no Amazonas.

O levantamento apontou iniciativas que surgiram e continuam a surgir de forma espontânea e que representam um grande esforço por parte das Instituições públicas, para ajudar a combater o novo coronavírus.

Das 55 atividades inicialmente identificadas pelo grupo de pesquisadores, pelo menos 40 foram consideradas mais relevantes, por focarem em questões relacionadas às orientações para a população, ao mapeamento de informações importantes para a sociedade, para a pesquisa científica, para prestação de serviços e produtos no combate à Covid-19 e para questões relacionadas aos recursos humanos que atuam na linha de frente.

A secretária executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Tatiana Schor, ressalta que iniciativas como essa só vêm mostrar o quanto as instituições estão unidas em prol da saúde pública.

“A Ciência vem ajudando a saúde há muito tempo e, nesse momento de pandemia, a união das instituições públicas só vem confirmar o quanto é importante essa atuação. Por isso, essa parceria entre Sedecti e Ufam (Universidade Federal do Amazonas), por meio do Gica, reforça esse trabalho de auxílio não só para a saúde, como também, para outras áreas, beneficiando assim, toda a sociedade”, destacou Tatiana Schor.

Para a professora doutora Célia Simonetti, que coordena o Gica, o Amazonas não vivencia a pandemia de forma distinta e essas instituições públicas aparecem no sentido de promover esse protagonismo em função da preocupação no que diz respeito à pandemia.

“Esse movimento é global e destaca a capacidade de reagir diante de um cenário complexo, que atinge diversos contextos, provocando a construção de alternativas antes impensadas, em prol do bem estar maior”, reforça a pesquisadora.

O estudo feito pelo Gica avaliou que as iniciativas formam uma cadeia espontânea e representam um grande esforço de ações importantes no estado. Para o grupo, reunir as iniciativas implica em oferecer um amplo reconhecimento dos esforços que estão em andamento nas instituições no Amazonas.

A parceria entre Secti e o Gica, ao sistematizar as informações levantadas, espera contribuir para consolidar as ações e colaborar para a aproximação de todos que estão empenhados em enfrentar, de forma colaborativa, a crise causada pela pandemia no Amazonas.

IMAGEM: Divulgação/GICA

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