Dia 24 de março é o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Em virtude disso, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio da Coordenação de Saúde do Sistema Prisional do Amazonas (CSSPAM), efetuou uma “Busca Ativa de Tuberculose” dentro das unidades prisionais.

A busca consiste em fazer o levantamento sobre os sintomáticos respiratórios, que são as pessoas que apresentam os sintomas da tuberculose, como falta de ar, dor no peito, dor nas costas, tosse por mais de duas semanas, falta de apetite e fraqueza.

A tuberculose é uma doença que já afeta um terço da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), e é a primeira no ranking de mortalidade. A ação de combate começou no mês de fevereiro, nas unidades prisionais femininas, e terminou nesta semana, nas unidades masculinas, concluindo todos os presídios da capital.

Alyne Botelho, coordenadora de Saúde da Seap, fala da importância desse levantamento nas unidades. “A nossa preocupação é, justamente, porque a tuberculose é a doença que mais mata, por dia. Por isso a necessidade de fazer essa busca continuamente, para diagnosticar os possíveis casos, coletar amostras e, se confirmado, começar o tratamento imediato”, frisou Alyne.

De cela em cela, agentes de saúde entrevistaram cada um dos internos, colhendo informações e registrando as queixas. A coleta do material dos que apresentaram os sintomas da doença será encaminhada para o Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), na proporção de 15 por dia, em vista do excesso de demanda do laboratório no atual momento de crise na saúde.

Na busca realizada em fevereiro, nas unidades femininas, foram detectados três resultados positivos, que já estão em tratamento.

Coronavírus – Sobre a prevenção ao Covid-19, o secretário titular da Seap, coronel Vinícius Almeida, reafirma que as unidades continuam fazendo a monitoração de todos que entram nos presídios.

“Todo o pessoal que trabalha nas unidades prisionais passa, diariamente, pelo setor de saúde para fazer o acompanhamento antes do contato com os internos. Os novos encarcerados, antes de serem distribuídos nos pavilhões, estão passando por um período de quarentena para que seja verificada uma possível contaminação pelo vírus”.

FOTO: Divulgação/Seap

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