No Dia do Assistente Social, comemorado hoje (15/05), a titular da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Maricilia Costa, fez uma homenagem aos profissionais da área com um coquetel e entrega de flores na sede da instituição, localizada na avenida Darcy Vargas, 77, Chapada, zona centro-sul.
A secretária Maricilia Costa destaca que as assistentes sociais são responsáveis pela construção de caminhos que redefinem histórias e ampliam os horizontes de inúmeras pessoas. “Pessoas que são invisibilizadas pela sociedade podem, por meio da atuação das assistentes sociais, ter acesso aos seus direitos e assim, ter uma vida mais justa. E, sobretudo neste momento de pandemia, os profissionais da assistência social têm se desdobrado num esforço diário pela garantia de direitos, condições dignas e autonomia à população em situação de risco social”.
A atuação da Seas no enfrentamento à pandemia pelo novo coronavírus Covid-19 tem intensificado o trabalho das assistentes sociais nas três bases emergenciais de acolhimento provisório, que funcionam na Arena Amadeu Teixeira, no bairro de Flores, zona centro-sul; no Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Maria de Miranda Leão, no bairro de Alvorada, zona centro-oeste; e no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Áurea Pinheiro Braga, que fica na Compensa II, zona oeste de Manaus. Juntas, as unidades têm capacidade para atender 270 pessoas em situação de rua.
Além de oferecer pelo menos três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar), as assistentes sociais que coordenam essas bases atuam no atendimento psicossocial (escuta qualificada e encaminhamento à rede socioassistencial, quando necessário), e também em rodas de conversa, musicoterapia, oficinas de pinturas e outras atividades. As dinâmicas têm o objetivo de oferecer atividades ocupacionais para os moradores em situação que rua acolhidos nessas bases, como resposta da Seas frente à pandemia pelo novo coronavírus.
“É um público desafiador para os profissionais da Assistência Social, porque muitos são ex-dependentes químicos e sofrem crise de abstinência, o que resulta em um alto nível de ansiedade, agitação e irritabilidade. É um trabalho que exige preparo técnico e dedicação, por isso é tão necessário reconhecê-lo”, ressalta a secretária Maricilia Costa.
A Seas coordena as bases emergenciais de acolhimento provisório com o apoio das secretarias de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), de Segurança Pública (SSP-AM) e de Educação e Desporto, além de órgãos municipais e Organizações da Sociedade Civil (OSCs).
FOTOS: Miguel Almeida