Nas últimas 72 horas, foram realizadas prisões e apreensões de equipamentos utilizados no desmatamento e extração de madeira ilegal, na Região Metropolitana de Manaus

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), intensificou, nas últimas 72 horas, as ações da Operação Tamoiotatá no combate ao desmatamento e a crimes ambientais no estado. Neste período, foram realizadas prisões e apreensões de equipamentos utilizados no desmatamento e extração de madeira ilegal, na Região Metropolitana de Manaus. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (06/09), em coletiva de imprensa, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), zona sul.

Entre 30 de abril e 5 de setembro, em todo o estado, foram registradas 174 prisões e detenções de pessoas pela prática de crimes ambientais. As prisões foram realizadas pelas policiais Civil (PC-AM) e Militar (PMAM), por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental. Durante este período foram apreendidas 25 armas de fogo, 116 munições, 18 motosserras, 20 carros, 68 caminhões, 24 escavadeiras e similares, 12 motocicletas e 5 embarcações.

“O Governo do Estado tem feito um trabalho intenso para prevenir essas queimadas e prender pessoas que insistem em cometer esse tipo de crime em nosso estado, nesse período de estiagem. Há um esforço de todos os órgãos nesse trabalho de prevenção. Em 72 horas, foram feitas diversas feitas ações na região metropolitana. Solicitamos da nossa população para que não façam queimadas, pois a qualidade do ar tem piorado muito e elevado a crise de saúde em muitas pessoas”, ressaltou o secretário da SSP-AM, coronel Vinicius Almeida.

Nesta semana, nas cidades de Manacapuru e Iranduba (respectivamente, a 68 e 27 quilômetros de Manaus), foram detidos oito suspeitos por crimes ambientais, resultando na prisão de quatro deles. Dois deles foram presos por manterem serrarias clandestinas. As outras duas pessoas foram presas, na quinta-feira (05/09), em Iranduba, onde estavam acompanhados de mais quatro pessoas praticando desmatamento, no Ramal Granja do Sol, no quilômetro 19 da rodovia AM-070.

Nessas ocorrências, duas serrarias foram fechadas e foram apreendidas serras elétricas, quatro motosserras, um caminhão, e madeiras extraídas de forma clandestina.

Todos os suspeitos foram conduzidos à Delegacia Integrada de Polícia (DIP), nos respectivos municípios, onde assinaram Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), por Crimes Contra o Meio Ambiente e também, por condução de veículo sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os outros quatro suspeitos detidos em Iranduba foram liberados.

Além dessas ações, as equipes policiais do Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb) também realizaram fiscalizações em Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros da capital), onde foram encontradas áreas desmatadas e também áreas sendo queimadas. Durante as fiscalizações, os policiais localizaram áreas desmatadas e a prática da queimada, conforme polígonos apresentados pela sala de Comando e Controle Ambiental (Sapopema). Ao todo, os policiais estiveram em três áreas apontadas pelo monitoramento, das quais, em apenas uma, o responsável informou ter licença ambiental para realizar ações de desmate.

“Temos intensificado essas ações, desde abril deste ano, e com o apoio de diversos órgãos do estado temos logrado bastante êxito nessas ações”, comentou o comandante do CPAmb, coronel Antonio Santarém.

Outras apreensões

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