Desde que inaugurou, o Ceti não passava por uma revisão geral da estrutura
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM), já recuperou 55% da estrutura do Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti) Glaucio Gonçalves, em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). A unidade é a única nesse modelo no município e, desde sua inauguração, em 2011, não recebia intervenções diretamente na estrutura. Os reparos emergenciais iniciaram em março deste ano, com previsão para finalizar em junho.
Quando assumiu, a atual gestão precisou intervir por conta de rachaduras que ameaçavam o bom funcionamento do prédio. À época, ficou constatado que o problema estava ligado à má execução das juntas entre os materiais de construção. De acordo com o secretário de educação, Luiz Castro, a recuperação iniciou como um reparo emergencial, no entanto, devido às demandas da unidade, aumentaram o prazo e a quantidade de serviços executados.
“Estamos fazendo uma revisão geral do Ceti porque estava muito deteriorado. Nesse primeiro semestre vamos conseguir de imediato finalizar o bloco pedagógico e o auditório. A área externa, onde estão o ginásio e a piscina, serão recuperados no segundo semestre”, ressaltou.
Na semana que vem, inicia a pintura geral nas áreas interna e externa da escola. De acordo com o gerente de manutenções da Seduc-AM, Piter Siqueira, até o final de junho a escola deve ser entregue, e as aulas no prédio, retomadas. “A pintura não estava prevista, mas já detectamos que um dos principais problemas é a pintura, que desde a inauguração não foi retocada”, destacou.
O Ceti também está recebendo melhorias na rede elétrica e no telhado. Além disso, as ações da Seduc-AM irão reparar paredes trincadas, janelas danificadas, troca do forro, pinturas, dentre outros consertos emergenciais.
Realocados – Para que os 820 alunos de ensinos Fundamental e Médio não ficassem sem aulas durante a execução dos trabalhos de recuperação, eles foram realocados pela Seduc-AM no prédio da Escola Estadual de Tempo Integral (ETI) Brandão de Amorim.
A gestora do Ceti, Cristiana Tavares, ressaltou que a mudança para escola evitou prejuízo ao ano letivo. “Nós conseguimos nos adequar para não ter prejuízo aos nossos alunos. E estamos trabalhando normalmente com os alunos no prédio provisório”, afirma.
Gestora desde 2017, Cristiana conta que solicitou e informou as necessidades do prédio a outras gestões, mas os pedidos não foram atendidos. “Ficamos surpresos que de imediato houve uma preocupação do atual governo em resolver nossos problemas”, assinalou.
FOTOS: Divulgacão / Seduc-AM